Assistência farmacêutica remota é retrocesso e ameaça à segurança dos pacientes; vote DISCORDO TOTALMENTE
Está em tramitação na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei nº 5.363/2020, de autoria do deputado Felício Laterça (PSL-RJ), que propõe permitir que o farmacêutico atue de forma remota nas farmácias e drogarias do país. Na prática, isso significa autorizar o funcionamento de estabelecimentos de saúde sem a presença física de um profissional de saúde. É inadmissível. Trata-se de um ataque direto à saúde da população, que favorece exclusivamente grandes redes farmacêuticas interessadas em cortar custos e ampliar lucros — mesmo que isso custe vidas.
O farmacêutico é o profissional da saúde mais próximo da comunidade. É ele quem orienta sobre o uso correto de medicamentos, previne interações perigosas, identifica sinais de reações adversas e, muitas vezes, é a única referência de saúde acessível para milhares de brasileiros. Retirá-lo do ambiente físico da farmácia é um convite ao aumento da automedicação, das intoxicações, das internações evitáveis e dos óbitos causados pelo uso incorreto de medicamentos. E mais: sem o farmacêutico presente, abrem-se as portas para práticas ilegais e irresponsáveis na venda de fármacos, prejudicando ainda mais a população, que já sofre com um sistema de saúde sobrecarregado.
A farmácia é um estabelecimento de saúde — e não faz sentido haver saúde sem profissionais de saúde. Por isso, é fundamental que farmacêuticos e cidadãos votem DISCORDO TOTALMENTE na enquete oficial da Câmara sobre o PL 5.363/2020.
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