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Em Assembleia, farmacêuticos que atuam em Hospitais Privados e Filantrópicos, Santas Casas, Organizações Sociais de Saúde e Laboratórios definem pauta de reivindicações

O Sindicato dos Farmacêuticos no Estado de São Paulo realizou, na noite de ontem, 29/08, em formato virtual pelo canal do Youtube da FENAFAR, Assembleia Geral específica para os farmacêuticos e farmacêuticas que atuam em Hospitais Privados e Filantrópicos, Santas Casas, Organizações Sociais de Saúde e Laboratórios.

Na pauta, a definição das reivindicações para início das negociações com os sindicatos patronais e as estratégias que serão utilizadas para que as Convenções Coletivas deste ano tenham ampliação de direitos e benefícios.

Durante a Assembleia, farmacêuticos e farmacêuticas enviaram suas sugestões, sempre pontuando a realidade de cada local de trabalho, o que favorece muito a formulação de uma pauta de reivindicações robusta e que contemple a totalidade dos farmacêuticos, elencando as principais defasagens e deficiências nas relações de trabalho.

Além do Assessor Jurídico, do SINFAR-SP, Fabio Angelini, participaram a presidente da entidade, Renata Pereira, a vice-presidente, Gilda Almeida e os Diretores, Erica Tie Miai, Carlos Alexandre Alves, Paulo Teixeira e Rogério Gomes.

Para Renata Almeida, esse momento “é de grande importância, pois aqui começamos a montar o que será a CCT 2023/2024. Essa negociação tem muitas especificidades, pois cada organização, entidade, empresa, atua de um jeito diferente. Apesar de serem sindicatos patronais diferentes, há uma “linha de negociação” definida para essas Convenções. Nosso quebra-cabeça aqui é formatar um texto único que seja bom para toda a diversidade de farmacêuticos. Reitero: somos nós, o Sindicato, que lutamos por direitos”.

Durante a reunião, Fábio Angelini, pontuou que algumas questões levantadas são de cunho jurídico, que podem - e devem - ser verificadas para uma posterior análise de judicialização. Lembrou ainda que muitas questões são relativas a forma como foi feita a contratualização do ente público com a O.S. “Percebo que algumas sugestões são descumprimentos de leis e normas e não necessariamente pontos que podem figurar em uma CCT. Entrem em contato conosco para os devidos processos legais. Além disso, outras são questões entre as partes, o que, infelizmente, não nos cabe algum tipo de gerência”, disse o Assessor.

Confira as principais reivindicações sugeridas durante a Assembleia:

- aumento salarial acima do INPC;
- expansão das cláusulas de cunho social, como folga dupla mensal;
- manutenção de todas as cláusulas das Convenções anteriores;
- adicional de insalubridade;
- folga do Dia do Farmacêutico;
- equiparação salarial com farmácia ou drogaria ou com outras categorias de saúde, como enfermeiros;
- adicional de titulação;
- adicional de responsabilidade técnica (RT);
- aumento do vale-refeição para as empresas/entidades que não oferecem refeição para seus colaboradores, equiparando-o com outras categorias.

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